1. MONUMENTO HOMENAGEM 9º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
Fotos Créditos da Colaboradora Elizete Maidana
SABER MAIS CLIQUE NO LINK
GUERRA DO PARAGUAI - 6 - DESFECHO FINAL DA GUERRA E EPISÓDIOS
GUERRA DO PARAGUAI - 6 - DESFECHO FINAL DA GUERRA E EPISÓDIOS
5.5.6 Coronel Pedro José Rufino
CORONEL PEDRO JOSÉ RUFINO.
IMAGEM EXTRAÍDA DO FÔLDER DA PROGRAMAÇÃO DOS 150 ANOS DA RETIRADA DA LAGUNA 2016 - 2017. DISTRIBUÍDA NA SOLENIDADE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADUAL.
PROGRAMAÇÃO 150 ANOS RETIRADA LAGUNA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MS. E BICENTENÁRIO PEDRO JOSÉ RUFINO TEXTO E IMAGENS - 14/04/2016
A construção do Monumento:
Não obtive documentos oficiais, mas desde que cheguei em Nioaque em 1981, o Monumento já se encontrava no patio Interno do 9º GAC; na época eu servia como Aspirante a Oficial, e faço lembranças que muitas vezes à noite eu passava horas sentado, recostado no Monumento, que na época tinha outros aspecto, era mais rústico, cor acinzentado, confabulando com os pensamentos.
Cheguei a ter uma fotografia, de onde fora construir pela primeira vez, mas emprestei, a um jornalista, e nunca mais pude recuperar.
Conforme, o texto que transcrevemos, de autoria do Sargento Queizoz, que residia em Aquidauana e fazia parte do mesmo quartel 6º BEC, no início da Década de 1930, quando esta Unidade Militar de Engenharia e Construção, recebeu a missão de construir pontes, abrir estradas, melhorar outras existentes conpreendidas entre a Cidade de Aquidauana, Nioaque, Bela Vista e Porto Murtinho. (Guia Lopes da Laguna e Jardim, nasceram como consequência a ação desta Unidade Militar, quando estacionados a margem esquerda e direita do Rio Miranda, na construção da Ponte Velha, interliga as duas cidades atualmente). O Sargento Queiroz, descreve da missão que recebeu de construir uma ponte sobre o Rio Nioaque, ponte esta de Madeira, próximo ao local da atual.
O monumento foi uma homenagem do 6º BC de Aquidauana. Fora edificado inicialmente à margem direita do rio Nioaque, local visível e próximo a ponte. Esta Ponte, foi o elo para a ligação entre Nioaque e atual rodovia BR 060 - MS 419 que permite acesso as atuais cidades de Guia Lopes, Bonito, Jardim Bela Vista Porto Murtinho ,Caracol.
No Decorrer do Tempo, a velha ponte de madeira foi subtituída por uma de concreto, a atual. Consequentemente, o monumento, permaneceu por alguns anos no meio do matagal, até, que fora recuperado e levado para o local onde se encontra hoje, 9º GAC.
Ler Tópico 15 - Seculo XX
TÓPICO 15 - NIOAC E A PONTE SOB O RIO NIOAQUE 1933
MONUMENTO CONSTRUÍDO NA PRAÇA DOS HERÓIS
TÓPICO 15 - NIOAC E A PONTE SOB O RIO NIOAQUE 1933
<><><><><><><>
MONUMENTO CONSTRUÍDO NA PRAÇA DOS HERÓIS
Como parte do Evento da
11ª JORNADA CULTURAL DA RETIRADA DA LAGUNA 18
e 19 DE SETEMBRO DE 2015 e os
preparativos para os 150 Anos da Retirada da Laguna 1867 – 2017, realizou-se no
dia 19 na Cidade de Nioaque, no período matutino uma reunião com diversas
autoridades e instituições civis, militares, Acadêmicas para traçar as metas da
programação do Evento Vindouro.
No período Vespertino, Na área da praça
Central, realizou-se um Teatro a campo aberto retratando a invasão das tropas paraguaías a ocupação e destruição da Vila de Nioaque, com encenação da explosão
da igreja.
Em seguida, como parte da programação foi
inaugurada uma estatua do Coronel Pedro José Rufino, montado em seu cavalo.
Ficando agendado para abril de 2016 outro
evento para celebrar o bicentenário do Coronel Rufino.
Conferir as matérias abaixo publicadas
em veículos de comunicação.
Algumas das
Entidades Participantes:
DPHCEX
CMO
4ª BRIG. C. MEC
10º REG. CAV. MEC.
9º GAC
4ª CIA. E. CMB. MEC.
UFMS
UEMS
UCDB
CADEF
FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURIMOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO
SUL
PREFEITURAS OU REPRESENTANTES BELA VISTA,
JARDIM, GUIA LOPES, NIOAQUE, ANASTACIO, DOURADOS, CAMPO GRANDE
GEOPAK
<><><><><><><>
ARTIGO
CORREIO DO ESTADO
MATO
GROSSO DO SUL
CAMPO
GRANDE
13 DE MAIO 2015
Ruben
Figueiró: "Pedro José Rufino, em seu bicentenário"
"Ex-senador da República
Há no
registro histórico de nossa Pátria dados relevantes sobre episódios trágicos
quão heroicos, da triste conflagração bélica sul-americana qual foi a Guerra da
Tríplice Aliança, ou como erroneamente dizem, Guerra do Paraguai, na qual fomos
envolvidos. Entre tais registros se destacam os escritos do Visconde de Taunay,
Alfredo D’Escragnole de Taunay, denunciando os prolegômenos do conflito e o que
destes se originou. Despiciente aqui repeti-los, eis sua evidência no curso dos
anos, mais de um século e meio.
No
momento, vale relembrar a atuação de um brasileiro que da legendária Bahia veio
para a imensidão do Centro-Oeste e, aqui, dedicou mais de dois terços de sua
existência ao Exército Nacional, também plantando frutuosa árvore genealógica.
Honro-me dela participar, assentado em sua quinta geração.
Dois de meus
primos, Pe. Thiago, salesiano, e Ricardo Figueiró, empresário, vêm de alguns
anos a esta parte se dedicando na pesquisa de dados e fatos que significaram a
vida de nosso antepassado – Cel. Pedro José Rufino. Há episódios marcantes na sua carreira militar
devidos e minuciosamente anotados em seus assentamentos no Arquivo do Exército,
por ordem do imperador D. Pedro II, com reiteradas menções à sua inteligência,
zelo e disciplina no cumprimento de ordens superiores.
Dos
relatos do Visconde de Taunay, há como destaque a participação brava e heroica
de Pedro Rufino na epopeica Retirada da Laguna. Todas as circunstâncias que
molduraram a volta da Força Expedicionária das terras guaranis à nossa
fronteira sudoeste, cumprindo as ordens rígidas do comandante, o Cel. Camisão,
asseguraram, na retaguarda, o deslocamento da tropa estropiada pela cólera até
as margens do Rio Miranda, em Jardim, daí ao Porto Canuto, a beira das águas do
Aquidauana. A segurança da retirada estava na firme determinação de Pedro Rufino.
O
Exército Brasileiro aureolou o Cel. Pedro José Rufino como um dos seus heróis
exponenciais, com homenagens póstumas, sobretudo, na área do Comando Militar do
Oeste.
Meus
primos, aqui referenciados, iniciaram meritória missão para que a data de 26 de
abril de 1816, nascimento de nosso ilustre antepassado, seja lembrada
condignamente no curso desse seu bicentenário. Confio na efetividade de seus
propósitos; neles sou solidário, eis que o Instituto Histórico e Geográfico de
Mato Grosso do Sul, o Comando Militar do Oeste, CMO, a Fundação de Cultura,
pelo Governo do Estado, hão de dar-lhes o imprescindível apoio para que as
nossas gerações, sobretudo de sul-mato-grossenses , lembrem, dentre outros
heróis, do Cel. Pedro José Rufino, que lutou pelas armas nacionais zelando pela
integridade de nosso sagrado solo".
"Comandante de grande reputação, bravura e atividade. É assim que Alfredo de
Taunay, o visconde, autor de “Retirada da Laguna”, se refere ao capitão Pedro
José Rufino, o comandante do Corpo de Caçadores. Um dos poucos sobreviventes de
um dos eventos centrais da Guerra do Paraguai, Rufino se instalou
posteriormente em Nioaque. Passados 200 anos de seu nascimento, o capitão é
relembrado por seus trinetos e será homenageado em Campo Grande, Bela Vista e
Nioaque.
“É uma história que a gente escuta desde a infância. Os feitos de um dos nossos antepassados mais ilustres”, enfatiza o empresário Ricardo Figueiró. Ele tem pesquisado a vida do trisavô há algum tempo e produziu material com o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e o Comando Militar do Oeste. “Sem esses registros, a trajetória de Rufino se perderia. Por isso, faço esse trabalho, acompanhado de meus primos”, explica, referindo-se aos primos, o padre Tiago Figueiró e o ex-senador Ruben Figueiró.
Vindo da Bahia, de Freguesia do Monte, Rufino chegou à região do Pantanal mato-grossense por volta de 1850. Quando a guerra eclodiu, o militar rumou para Laguna, chegando ao local em 1867. A invasão paraguaia da região sul de Mato Grosso havia se iniciado anos antes. Junto a outros heróis de guerra, Rufino participou do episódio que definiu os rumos do conflito. Ele foi um dos primeiros a atravessar o Tio Miranda, durante a retirada, estimulando sua tropa a chegar aos limites da região.
“Ao atravessar o rio, Rufino se deparou com um grande laranjal, que ofereceu alimento aos homens alquebrados. Muitos morreram, em decorrência da cólera, mas o capitão esteve entre os sobreviventes”, comenta. Rufino, no livro de Taunay, é um personagem importante, que em diversos momentos guia os soldados e é considerado um dos grandes responsáveis pela chegada dos sobreviventes a Coxim.
Depois da guerra, Pedro José Rufino se casa com Anna Joaquina do Rosário, com quem tem nove filhos. Primeiro reside em Miranda e depois se muda para Nioaque, quando o País passa do Império para a República. “Ele serviu à nação como militar por 40 anos. Mato Grosso do Sul deve muito a existência à ação desse homem”, pontua Ricardo.
(Em artigo publicado no Correio do Estado, escrito por Ruben Figueiró, em 13 de maio do ano passado, o ex-senador destaca que “o Exército Brasileiro aureolou o coronel Pedro José Rufino como um dos seus heróis exponenciais, com homenagens póstumas, sobretudo, na área do Comando Militar do Oeste”. Entre outras condecorações, Rufino recebeu, em 1863, o diploma de Cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis e, posteriormente, o Hábito da Ordem de Cristo, em 1866, todos concedidos pelo governo imperial.
O bicentenário de Pedro José Rufino se dá em 26 de abril, mas as comemorações acontecem na semana que vem. Primeiramente, em Bela Vista, onde está sepultado o corpo de Rufino – no Cemitério dos heróis da Guerra da Tríplice Aliança –, o Comando Militar do Oeste promove festividades na terça-feira. No dia seguinte, as comemorações acontecem em Nioaque. “É um momento muito importante, estamos revisitando a memória de um dos nossos mais valentes guerreiros”, comenta Ricardo").
ALMS abre ações em
alusão aos 150 anos da Retirada da Laguna e lança Comenda
<><><><><><><>
ARTIGO CORREIO DO ESTADO
MATO GROSSO DO SUL
CAMPO GRANDE
14 de abril 2016
Herói da Guerra do Paraguai é homenageado em Mato Grosso do Sul
http://www.correiodoestado.com.br/arte-e-cultura/heroi-da-guerra-do-paraguai-e-homenageado-em-mato-grosso-do-sul/275603/
EDUARDO FREGATTO
Ricardo Figueiró
“É uma história que a gente escuta desde a infância. Os feitos de um dos nossos antepassados mais ilustres”, enfatiza o empresário Ricardo Figueiró. Ele tem pesquisado a vida do trisavô há algum tempo e produziu material com o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e o Comando Militar do Oeste. “Sem esses registros, a trajetória de Rufino se perderia. Por isso, faço esse trabalho, acompanhado de meus primos”, explica, referindo-se aos primos, o padre Tiago Figueiró e o ex-senador Ruben Figueiró.
Vindo da Bahia, de Freguesia do Monte, Rufino chegou à região do Pantanal mato-grossense por volta de 1850. Quando a guerra eclodiu, o militar rumou para Laguna, chegando ao local em 1867. A invasão paraguaia da região sul de Mato Grosso havia se iniciado anos antes. Junto a outros heróis de guerra, Rufino participou do episódio que definiu os rumos do conflito. Ele foi um dos primeiros a atravessar o Tio Miranda, durante a retirada, estimulando sua tropa a chegar aos limites da região.
“Ao atravessar o rio, Rufino se deparou com um grande laranjal, que ofereceu alimento aos homens alquebrados. Muitos morreram, em decorrência da cólera, mas o capitão esteve entre os sobreviventes”, comenta. Rufino, no livro de Taunay, é um personagem importante, que em diversos momentos guia os soldados e é considerado um dos grandes responsáveis pela chegada dos sobreviventes a Coxim.
Depois da guerra, Pedro José Rufino se casa com Anna Joaquina do Rosário, com quem tem nove filhos. Primeiro reside em Miranda e depois se muda para Nioaque, quando o País passa do Império para a República. “Ele serviu à nação como militar por 40 anos. Mato Grosso do Sul deve muito a existência à ação desse homem”, pontua Ricardo.
(Em artigo publicado no Correio do Estado, escrito por Ruben Figueiró, em 13 de maio do ano passado, o ex-senador destaca que “o Exército Brasileiro aureolou o coronel Pedro José Rufino como um dos seus heróis exponenciais, com homenagens póstumas, sobretudo, na área do Comando Militar do Oeste”. Entre outras condecorações, Rufino recebeu, em 1863, o diploma de Cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis e, posteriormente, o Hábito da Ordem de Cristo, em 1866, todos concedidos pelo governo imperial.
O bicentenário de Pedro José Rufino se dá em 26 de abril, mas as comemorações acontecem na semana que vem. Primeiramente, em Bela Vista, onde está sepultado o corpo de Rufino – no Cemitério dos heróis da Guerra da Tríplice Aliança –, o Comando Militar do Oeste promove festividades na terça-feira. No dia seguinte, as comemorações acontecem em Nioaque. “É um momento muito importante, estamos revisitando a memória de um dos nossos mais valentes guerreiros”, comenta Ricardo").
<><><><><><><>
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
MATO GROSSO DO SUL
CAMPO GRANDE
14 DE ABRIL DE 2016
PROGRAMAÇÃO 150 ANOS DA
RETIRADA DA LAGUNA
BICENTENÁRIO PEDRO JOSÉ
RUFINO
ALMS abre ações em
alusão aos 150 anos da Retirada da Laguna e lança Comenda
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Por: Fernanda Kintschner Foto: Victor Chileno
"A sessão solene ocorreu no plenário Júlio Maia e contou com as
presenças da banda do Exército e do Coral da ALMS
A Assembleia
Legislativa de Mato Grosso do Sul realizou
na noite desta quinta-feira (14/4) uma sessão solene em alusão aos 150 anos do
episódio da Retirada da Laguna, ocorrido durante a Guerra do Paraguai. O
evento, proposto pelo presidente da Casa de Leis, deputado estadual Junior Mochi
(PMDB), abre o ano de atividades que serão promovidos por diversas instituições
para rememorar o tema. Na oportunidade, também foi assinada a resolução que
cria a Comenda Pedro José Rufino, em homenagem ao comandante das tropas
brasileiras na Retirada da Laguna.
"A
comenda será uma forma de homenagear pessoas que muito contribuíram com a
história de Mato Grosso do Sul. E essa sessão solene marca uma data histórica
que não deve ser esquecida, já que foi a partir dessa guerra que temos o
território que temos, com o Brasil vitorioso e assim temos que reconhecer esse
processo histórico", ressaltou o presidente Junior Mochi. Pelo projeto, a
Comenda deverá ser entregue em sessões solenes realizadas a partir de 2017,
durante a semana que se inserir o dia 11 de junho, data em que se comemora o
final da Retirada da Laguna e os homenageados deverão ser indicados pela
Secretaria Estadual de Cultura em conjunto com as entidades de Ensino Superior
do Estado.
Em
dezembro de 1864 o Paraguai invadiu o sul de Mato Grosso, atualmente sudoeste,
oeste e norte do estado de Mato Grosso do Sul. Brasil, Argentina e Uruguai
formaram a Tríplice Aliança para derrubar o presidente paraguaio Solano Lopez
para manter a livre navegação na Bacia do Prata. O Exército Brasileiro deslocou
mais de três mil homens para a cidade paraguaia Laguna e em retirada de volta a
Coxim restaram apenas 700 sobreviventes, dentre eles o Visconde de Taunay, quem
registrou o episódio da retirada e pode ser lido
. A guerra terminou em 1870 com a derrota do Paraguai.
Descendente de Pedro
Rufino, o padre Thiago, salesiano de Dom Bosco contou um pouco da história de
sua família."Pedro nasceu na Bahia, mas foi no Rio de Janeiro que
alistou-se no Exército onde ficou 50 anos. Foi destinado para Cáceres (MT),
casou-se e em 1859 foi para Nioaque (MS), assumir o comando da cavalaria. A
primeira investida das tropas para Laguna, cidade no Paraguai, foi com o seu
comando, com muita bravura, um homem excepcionalmente forte de quem muito nos
orgulhamos. Após o fim da guerra o governo imperial lhe concedeu várias ordens
e medalhas. E sua vida após ainda foi dedicada às lutas pela República",
resumiu.
Também descendente de
Pedro Rufino, o conselheiro e ex-senador Ruben Figueiró disse estar muito
orgulhoso de seu trisavô. "Ele é reverenciado como um dos maiores
lutadores pela pátria, então só tenho do que me orgulhar, pois antes a guerra
era tão difícil, a luta corpo a corpo, nada como é hoje cheia de tecnologia,
antes precisava ter muita vontade e coragem", comparou. Na solenidade o
artista plástico João Xavier agraciou os convidados com uma estátua de Pedro
Rufino, réplica da obra que está exposta na praça principal de Nioaque em
homenagem ao combatente.
Em nome do Governo do
Estado, o secretário estadual de Cultura, Athayde Nery, disse que a solenidade
foi importante para recuperar a memória do povo sul-mato-grossense. "Esse
foi um episódio de superação do ser humano e essa sessão solene enaltece esse
movimento e resgata a nossa história, que hoje não importa perdedores ou vitoriosos,
mas importa a nossa memória, a nossa história", destacou. Representando o
Exército Brasileiro, o comandante-geral do Comando Militar do Oeste, general
Paulo Humberto Oliveira, agradeceu o apoio da Assembleia Legislativa com o a
abertura dos eventos. "Esse é um episódio militar peculiar, claro, não
comum ao Exército por ser uma retirada, mas que demonstra que houve uma bravura
no sentido de salvar vidas e que fez com que tivéssemos grandes ensinamentos. E
as ações previstas para esse ano de rememorar vai ser uma forma de deixar um
grande acervo militar que temos e que é pouco conhecido", registrou o
comandante.
Durante a sessão solene
os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre o episódio da Retirada, com a
palestra do historiador e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul (UFMS), Paulo Marcos Esselin. "A história da Guerra do Paraguai é uma
história do silêncio. Pouco se fala dela e ela é a nossa parteira. O Estado só
ganha a dimensão de importância ao país depois desse marco. O embate ocorreu
por conta de nossa importante fronteira", contou o professor, que também
convidou a todos para participarem de um seminário sobre a Retirada da Laguna
proposto pela universidade, nos dias 18, 19 e 20 de abril no campus da UFMS em
Aquidauana.
As demais ações
programadas são em: 19 de abril, Dia do Exército com atividades em Bela Vista
(MS); 20 de abril em Nioaque; De 22 a 24 de setembro ocorre uma jornada
cultural passando por Bela Vista, Jardim, Nioaque e Porto Canuto; além de
mostras culturais, criação de selo especial dos Correios sobre a Retirada e
finalizando em junho de 2017 com a primeira entrega da Comenda Pedro Rufino
pela Assembleia Legislativa".
Permitida a reprodução, desde que contenha a
assinatura "Agência ALMS".
Crédito obrigatório para as fotografias, no
formato "Nome do fotógrafo/ALMS".
http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45913#sthash.t6ygUwR2.dpuf
OUTRAS IMAGENS
CRÉDITOS JVD// AUTOR
Marcando presença no Evento
O Artista Plastico, autor das esculturas, João O. Xavier, entre o Comanmdante Militar e Ricardo Figueiró
CRÉDITOS JVD// AUTOR
Marcando presença no Evento
O Artista Plastico, autor das esculturas, João O. Xavier, entre o Comanmdante Militar e Ricardo Figueiró
Marcando presença com o João Xavier, Murilena (meus irmãos do coração) esposo e filha.
<><><><><><><>
NIOAQUE
MATO GROSSO DO SUL
150 ANOS DO BICENTENÁRIO DO CORONEL PEDRO JOSÉ RUFINO
26 DE ABRIL DE 2015
150
anos da Retirada da Laguna e Bicentenário do Coronel Pedro José Rufino
Edição Elizete Maidana
Fotos: Elizete Maidana
"Em extensão às atividades Alusivas aos 150 Anos da
Retirada da Laguna, onde será criada a Medalha Coronel Pedro José Rufino, um
dos heróis da Retirada, e ao bicentenário do herói, em Nioaque aconteceu
solenidade, em referência ao herói de guerra, com participação dos familiares “Xavier”,
autoridades políticas e militares. Desde o ano passado a Sectei, em
parceria com diversas entidades, vem articulando uma série de reuniões
preparatórias para essas atividades a serem realizadas durante os anos de 2016
e 2017.
Durante os encontros, um cronograma de discussões por parte das
entidades de cunho artísticos, culturais, políticos, militares e civis, tanto
da esfera federal, quanto das esferas estadual e dos municípios que compõem a
região palco do importante episódio ocorrido na Guerra do Paraguai, foi
criado para estabelecer a programação. Vindo da Bahia, de
Freguesia do Monte, Rufino chegou à região do Pantanal mato-grossense por volta
de 1850. Quando a guerra eclodiu, o militar rumou para Laguna, chegando ao
local em 1867. A invasão paraguaia da região sul de Mato Grosso havia se
iniciado anos antes. Junto a outros heróis de guerra, Rufino participou do
episódio que definiu os rumos do conflito.
Ele foi um dos primeiros a
atravessar o Rio Miranda, durante a retirada, estimulando sua tropa a chegar
aos limites da região. Depois da guerra, Pedro José Rufino se casa com
Anna Joaquina do Rosário, com quem teve nove filhos. Primeiro reside em Miranda
e depois se muda para Nioaque, quando o País passa do Império para a
República. “Ele serviu à nação como militar por 40 anos.
O bicentenário
de Pedro José Rufino se dá em 26 de abril, as comemorações acontecem no mês de
Abril. Primeiramente, em Bela Vista, onde está sepultado o corpo de Rufino – no
Cemitério dos heróis da Guerra da Tríplice Aliança –, o Comando Militar do
Oeste promoveu festividades na terça-feira. Em Nioaque (20 de Abril).
Entre as programações, além do ato cívico na Praça dos Heróis, aconteceu
também visita a lapide da família “Xavier”, e ato ecumênico na Igreja Cristã Presbiteriana.
Participaram do evento o Tenente Coronel Moacyr Azevedo couto Junior,
comandante do 9º G.A.C – “Grupo Major Cantuária”, presidente do Poder
legislativo de Nioaque, vereador Valdeci Ferreira dos Reis, vereadora Eudes
Pache Corrêa, vereador Orivaldo de Andréa, vereador Antonio Aparecido dos
Santos, vereador Wellington Batista Echeverria, prefeito Gerson Garcia
Serpa, comandante da PM de Nioaque Tenente Joicemir Ferreira Bica,
secretariados, alunos das escolas: municipal Guilherme Corrêa da Silva, escola
Odete I.R.V. Bôas, e comunidade presentes".
.Os dizeres gravados na nova placa. foto: Madalena Xavier
<><><><><><><>
Nenhum comentário:
Postar um comentário