Abordagens:
1º
Grupo de Cavalaria – 1859
Sede
de Comando Militar
7º
Regimento de Cavalaria Ligeira 1880 – final 1906
15º
Regimento de Infantaria – final de 1917
Unidade
de Tiro de Guerra 1940-1945
9º
Grupo de Artilharia a Cavalo 75 - 1957
(9º
Grupo de Artilharia de Campanha)
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SAIBA MAIS
COMPLEMENTA COM OS CAPÍTULOS
ACESSANDO OS LINKS ABAIXO:
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Cultos
ilustres: Entre os Nioaquense destaca-se a figura Do General Mario Xavier que
desempenhou varias e importantes funções militares, tendo em 1943, como
comandante da 9ª Região Militar, feito, na sua cidade natal, Nioaque, o
lançamento da Pedra Fundamental do Quartel do 9º Grupo de Artilharia de
Campanha a Cavalo.
Resumo HISTÓRICO
do 9º GAC
“
Foi a nossa unidade criada em 25 de Março de 1939 com a denominação de 1º Grupo
de 5º Regimento de Artilharia de Divisão de Cavalaria, ocupando inicialmente, o
aquartelamento do antigo 4º Batalhão de Sapadores , na Cidade de Aquidauana.
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
Assim
iniciou a História o 9º grupo de Artilharia de Campanha (9º GAC), em 1939, com
o afã de formar os homens que se propunha a garantir a soberania e a segurança
do Brasil.
Para
evidenciar o dinamismo de seu passado, vejamos alguns fatos significativos de
sua existência:
A
7 de Novembro de 1941, as carretas de Artilharia do 1º/5º Regime de Artilharia
de Divisão de Cavalaria(1º/5º RADC), conduziu até a estação ferroviária de Aquidauana,
os despojos dos gloriosos heróis da Retirada da Laguna e foram transladado para
o Rio de Janeiro.
Em
1944, quando o terrível conflito Mundial exigiu dos brasileiros o desagravo a
Pátria ofendida, também o 1º do 5º RADC foram combatentes, chamados a integrara
Força Expedicionária Brasileira, que fez refugir nos Campos de Batalha
italianos glorioso pavilhão Nacional.
Em
1946, passou a denominar-se 9º Grupo de Artilharia a Cavalo 75 ( 9º GA Cav 75),
de acordo com o Decreto Lei nº 21.134, de 15 de Maio do mesmo ano.
No
dia 1º de Setembro de 1955, cumprindo o Projeto Aprovado a 19 de Abril de 1943,
o primeiro efetivo de base se instalava em Nioaque, tornando-se o núcleo da
atual unidade. Compunha tal efetivo, quatro oficiais e noventa e duas praças,
da 2º Bateria de Canhões.
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
Em
19 de Novembro de 1957, aproveitando as comemorações do Dia da Bandeira e assim revestindo o
acontecimento de maior brilho, instala-se o Grupo com todo o seu efetivo, em
Nioaque, concluindo definitivamente a mudança da sua sede.
No
ano seguinte, por Decreto de 6 de Junho de 1958, do então Ministro da Guerra,
motorizou-se a Unidade , passando-se a
chamar-se 9º Grupo de Canhões 75 Auto Rebocados.
Com
essa denominação, superou com coesão e disciplina, os difíceis momentos, por
que passou a Nação brasileira, com a Revolução Democrática Brasileira de 31 de
Março de 1964.
finalmente
, o decreto nº 75.322, de 29 de Janeiro de 1975, mudou a denominação para 9º
Grupo de Artilharia de Campanha, (9º GAC), acompanhando a evolução e
atualização das Unidades, do nosso Exercito Brasileiro. Os canhões Krupp 75
cederam lugar aos Obuseiros 105
mm , aumentando o poder de fogo do 9º GAC.
Até
o dia 16 de dezembro de 1980, o 9º GAC, era subordinado a 4ª Divisão de
cavalaria, passando a partir daí a subordinação da 4ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada, face ao Decreto nº 85.541, da extinção da 4ª DC e o Decreto nº.
85,542, da criação da 4ª BCM.
Devido
à posição estratégica em que se encontra a cidade, foi criado em 25 de março de
1939 o 1º Grupo do 5º Regimento de Artilharia de Divisão de Cavalaria, ocupando
inicialmente as instalações do aquartelamento do antigo 4º Batalhão de
Sapadores na cidade vizinha de Aquidauana - MS.
Em
1946, essa tradicional organização militar de artilharia do Exército
Brasileiro, passou a denominar-se 9º Grupo de Artilharia a Cavalo 75 (9º GACav
75), modernizando seus equipamentos com os canhões Krupp 75mm.
No
dia 1º de setembro de 1955, uma Bateria de Obuses deslocou-se para a cidade de
Nioaque, dando início à ocupação do novo aquartelamento.
Em
19 de novembro de 1957, aproveitando as comemorações do Dia da Bandeira, e
assim, revestindo o acontecimento de maior brilho, instalou-se o Grupo em Nioaque
com todo o seu efetivo, concluindo definitivamente a sua mudança de sede.
Em
1958, a unidade tornou-se motorizada, recebendo a denominação de 9º Grupo de
Canhões 75 Auto-rebocado.
Em
1975, com a substituição dos Canhões Krupp 75 pelos atuais Obuseiros 105mm,
mudou a denominação para 9º Grupo de Artilharia de Campanha - 9º GAC.
Em
1980 o 9º GAC passou a ser orgânico da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada -
Brigada Guaicurus, sediada em Dourados, criada em virtude da extinção da 4ª
Divisão de Cavalaria.
No
ano de 2003, uma comissão de oficiais do 9º GAC realizou um estudo visando
propor um nome histórico e estandarte para a unidade.
Em
novembro de 2003, por ordem do então Comandante do Exército General Gleuber
Vieira, decidiu entregar a denominação histórica "Grupo Major
Cantuária" ao 9º GAC, em homenagem aos feitos heróicos do nobre militar
que tão bravamente atuou à frente da nossa Artilharia, durante a epopéia da
Retira da Laguna, e que, merecidamente passa a ser imortalizado perante a
História do Brasil e na alma de cada integrante do Grupo.
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
Plantado
tão distante dos centros mais populosos e tão próximos da fronteira, o nosso
Grupo soube sempre cumprir as missões que lhe foram atribuídas, colaborando
efetivamente, com a manutenção da segurança e da soberania da Pátria.
1957 – Transferência do
9º G Can a Cavalo para Nioaque.”
Nioaque (9º GAC)
Atual 9º Grupo de Artilharia de Campanha. Acervo do Autor
9°
Grupo de Artilharia de Campanha. Arquivo
do Autor
·
“21 de Maio de 1970, o 9º GAC em entendimento
com a prefeitura passou a fornecer energia elétrica a cidade.”
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Instalação do Corpo de
Caçadores a Cavalo
1º CORPO DE CAÇADORES A CAVALO
"Vinha-lhe o começo desde 1849, quando Barão de Antonina, empreendeu a ligação fluvial entre o Paraná e Mato Grosso, pelos rios Tibagi, Paranapanema, Paraná, Ivinhema, Brilhante, Varadouro Nioaque e Miranda".
“Nioaque ficou estacionado até o ano de 1859, data em que para cá mudou-se a Parada do Corpo de Cavalaria e o Quartel do Comando do Distrito de Miranda, como descreve, Walter Spalding”.
Através da rota fluvial Paraná/Mato Grosso, via Brilhante Nioaque, viajaram o Comandante das Armas da Província de mato Grosso e o 2º Batalhão da Artilharia a Pé, que em 1856, chegaram em Nioaque.
O 1º Tenente de Engenharia F.C.Souza pitanga, de Dezembro de 1857 a fevereiro de 1858, cujo relatório veio a lume no volume XVII da Revista do Instituto Histórico Brasileiro. (1)
“Segundo Virgilio Correa, posto que edificado em má posição topographica, o posto militar se converteu, por lei provincial de 1835, em freguesia e foi se desenvolvendo até que em 1859, condenado pelas comissões de engenheiros que lhe arguiram o diminuto valor estratégico, transferiu o comando militar dos districto para Nioac”, (2).
“(3) Essas forças militares que estiveram a quarteladas em Miranda que naquela época era a sede do 4º Distrito Militar, juntamente com o Comando da guarnição de Fronteiras, como o Paraguai, o primeiro organizado em Mato Grosso, integrada , pelo 1º Grupo de Cavalaria da Província.
Quando em Nioaque estava pronto o quartel, coberto de telhas com estruturas do adobo e pau a pique, recebe para alojar o 1º Corpo de Cavalaria foi transformado na sede de Comando do 4º Distrito militar, Guarnição de Fronteira com o Paraguai sendo então Presidente da Província de Mato Grosso e também das Armas, o Tenente Coronel Antônio Pedro de Alencastro.
A determinação provincial, da transferência de Miranda para Nioaque, consistia que segundo a avaliação dos engenheiros, era um ponto estratégico, havia via de comunicação, clima agradável, além de Nioaque ser o único povoado no sul da província e que estava muito mais próximo e sujeito aos ataques vindo pelo Paraguai, do que a Vila de Origem.
A Transferência deste Comando, trouxe impulso para o desenvolvimento de Nioaque, com a transferência de muitas famílias, inclusive de Miranda.
Herdado de 1859 a sede do Comando do Distrito militar, localizado por alguns anos a preferência dos novos povoados que entraram a contribuir para o seu desenvolvimento.
(1) Informações fornecidas pelo Dr. Demostenes Martins – Campo Grande – MS.
(2) Vigilio Correa Filho. Mato Grosso – 1929.
(3) Informações extraídas outros documentos anexos no Volume Seculo XIX.
Lobo Viana - Epopeia da Laguna - 1938
Site - WWW. retirada da laguna
Quartel Corpo de Caçadores a Cavalo 1978. Album Grafico de Mato Grosso, 1914
Primeiro Corpo de
Cavalaria 1859- 1880
Funcionou 7º Regimento
de Cavalaria Ligeira 1880 - 1906
E
Sede do Comando Militar no Sul da Província de Mato Grosso.
7º Regimento de Cavalaria Ligeira, 1890. Album Grafico de Mato Grosso, 1914
7º Regimento de
Cavalaria Ligeira 1880 - 1906
7º Regimento de Cavalaria Ligeira, 1890. Album Grafico de Mato Grosso, 1914
7º Regimento de
Cavalaria Ligeira 1880 - 1906
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Passagem de curta
duração do
15º Regimento de
Infantaria com três Pelotões
15º Batalhão de Regimento de Infantaria. 1915. Octacia Xavier
15º
Regimento de Infantaria em dia de parada militar onde hoje localiza-se a Praça
Centra 15 de Novembro, em 1915
15º Batalhão de Regimento de Infantaria. 1915. Octacia Xavier
15º Regimento de Infantaria em dia de parada
militar onde hoje localiza-se a Praça Centra 15 de Novembro 1915.
Quanto
a existência do 15º Regimento de Infantaria até o período de 1917, encontramos
as citações em diversos documentos históricos nos esboços que haviam na Prefeitura
Municipal. Sabemos que sua existência
fora durante o Período da 1ª Guerra Mundial.
Na
ocasião, quando ainda eram vivos, no inicio dos anos 1983 em diversas conversas
com Dario Pires Peixoto e Octacilia Xavier Pires, Filha do Major Antônio
Francisco Xavier, Veterano da Guerra do Paraguai, apresentou-nos as duas
fotografias acima, de uma parada militar, no local, onde hoje se encontram as
praças central entre as ruas Quintino Bocaiuva e a 15 de Novembro.
Os
registros referem, se que ficou acantonado nas antigas instalações do 7º RCL e
que de Nioaque fora Transferido para a cidade de Lorena São Paulo.
No
entanto, em pesquisas diversas nas unidades Militares atuais, ainda não
encontramos, em que Unidade Moderna foi transformada o Regimento de
Infantaria. Ao longo da História das
Unidades Militares, elas vão sendo adequadas aos tempos e as necessidades. Assim mudam de denominações, são integradas
em outras Unidades ou até mesmo extintas.
Deste
modo, fica uma lacuna aberta na História, quem sabe algum dia, um leitor possa
encaixar a peça que está faltando neste quebra cabeça da história secular de
Nioaque e das Unidades Militares que aqui deram a sua contribuição para com a
sociedade.
A
pesquisa continua! Reconstruir, recuperar alguns fatos da História da Lendária
Nioaque, é quase como o dito popular “fazer uma colcha de retalhos”.
Encontrando uma informação aqui, ali e encaixá-la em algum momento significativo.
É
Por este motivo, que a História e os fatos históricos, permitem sempre novas
leituras e reescritas.
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Quartel do Antigo 7º RCL e 15º BRI - Mallan, 1924
Quartel do Antigo 7º RCL e 15º BRI - Mallan, 1924
Quartel do Antigo 7º RCL e 15º BRI - Mallan, 1924
Monumento Aos Herois da Laguna, 1926. Armando Arruda
Candia e Moliterno, Telegrafia, Casarão, Mallan 1924
Candia e Moliterno, Telegrafia, Casarão, Mallan 1924
Mallan, 1924
Manobras militar, General Klinger, Nioaque - rio Nioaque, 1934
Manobras militar, General Klinger, Nioaque - rio Nioaque, 1934
Antigo Prédio "Grupo Escolar Antonio João" construído no local dos antigos quarteis,
Igreja, residências Militares 1945 - 1989
IMAGEM. Colaboração Elizete Maidana Maio 2016
Fachada da EE Odete Ignez Resstel Villas Bôas
Vista do Prédio atual fachada da Frente.
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Tiro de Guerra - 1940 (durante 2° Guerra Mundial
Quanto
ao funcionamento desta Unidade Militar em Nioaque, não dispomos de documento
oficial. As Informações foram por mim anotadas de referencias de antigos
Históricos que haviam avulsos na Prefeitura Municipal de Nioaque.
Entretanto
que nos afirmou e confirmou a existência desta instituição Militar, foi o já
falecido, Capitão Hugo Correa, que residiu em Nioaque até o final da sua
vida. Ele fora um dos Veteranos que
lutaram na 2ª Guerra Mundial.
Não
recordo qual denominação recebera. De curta existência, teve objetivo de
preparação militar da reserva por ocasião do conflito Mundial. Aproximadamente
funcionou de 1940 a 1945, nas antigas instalações do 7º Regimento de Cavalaria
Ligeira, hoje 10° RCMec localizado na cidade de Bela Vista- MS.
Conceito
Atual.
O Tiro
de Guerra (TG) é uma
instituição militar do Exército Brasileiro encarregada de formar
soldados e ou cabos de segunda categoria (reservistas) para o exército. Os TGs são
estruturados de modo que o convocado possa conciliar a instrução militar com o
trabalho ou estudo.
Rua
General Diogo inicio século XX frente para a praça central.
CONCEITO DE TIRO DE GUERRA NO BRASIL
Os Tiros de Guerra[1]
(TG) são uma experiência bem sucedida entre o Exército Brasileiro e a Sociedade
Brasileira, representados pelo poder público municipal e os milhares de
cidadãos brasileiros que ingressam nas fileiras do Exército anualmente. Essa
parceria perene e edificante, juridicamente celebrada por intermédio de
convênios, está enraizada na história e formação do povo brasileiro por mais de
110 anos e tem profundas ramificações na sociedade em que é inserida.
Estes jovens ao serem
matriculados, com base na Lei do Serviço Militar (LSM), recebem a denominação
de “ATIRADORES”, designação emblemática e histórica, oriunda das primeiras
sociedades de Tiro ao Alvo do Brasil, com finalidades militares e de formação
da reserva para o Exército, e que foram embrionárias dos atuais TG.
Os Tiros de Guerra permitem de uma
forma criativa, inteligente e econômica proporcionar a milhares de jovens
brasileiros, principalmente os que residem em cidades do interior do país, a
oportunidade de atenderem a Lei e prestarem o Serviço Militar Inicial. Mais que
o caráter obrigatório da Lei, essa modalidade de Serviço Militar, configura um
direito do cidadão em poder dar sua contribuição, para à defesa da Pátria,
conciliando sua vida cotidiana, com rotinas como trabalho, estudo e convívio
familiar.
Essa parceria mais que vantajosa
para os três entes, (Exército, Poder Executivo Municipal e Cidadão) tem se
mostrado ao longo das décadas como instrumento de educação e civilidade nos
mais distantes rincões do território nacional, sendo que os TG passaram a ser
conhecidos pela Sociedade Brasileira como verdadeiras “ESCOLAS DE CIVISMO E
CIDADANIA”.
Do ponto de vista do
poder público, permite aos municípios
que possuem Tiro de Guerra, oferecer aos seus cidadãos uma oportunidade de
conhecer a Força Terrestre através da matrícula nesse Órgão de Formação da
Reserva (OFR), e complementar a formação moral, cívica e militar, incrementando
a educação para esta faixa etária de seus munícipes. Também permite que o jovem
cidadão não se desloque para outros municípios, haja vista que os municípios
que não possuem Tiro de Guerra poderão ser classificados como municípios
tributários de contingentes para as Organizações Militares da Ativa (OMA),
conforme preconizado na Lei de Serviço Militar (LSM) e seu Regulamento (RLSM).
É comum nos quadros do Exército Brasileiro, a
continuidade na carreira militar, por antigos “Atiradores” de TG, que após o
cumprimento do serviço militar inicial, demonstraram pendor para a carreira das
armas, ingressando por concurso público nas diferentes escolas de formação de
Oficiais e Sargentos, como consequência da vocação despertada por ocasião de
ter servido o TG.
Nos TG, além do programa padrão
básico de instruções militares (PPB), o contato direto com instrutores dos
melhores quadros do Exército Brasileiro, poderá oferecer mais subsídios para a
formação moral dos matriculados, com instruções e bons exemplos de trabalho
comunitário, campanhas cívico-sociais, defesa civil, o desenvolvimento de
atributos da área afetiva, a prática diária de virtudes militares, conciliado
com as instruções de atitudes contrárias e de combate aos vícios, podendo
configurar em poderoso instrumento de formação e desenvolvimento do caráter do
jovem cidadão.
Outra grande vantagem dos
municípios que possuem sede de Tiro de Guerra é poderem contar com um eventual
apoio, mediante autorização do Exército, nos casos de calamidades públicas,
catástrofes (podendo ser ou não por causas naturais) e outras perturbações que
justifiquem o emprego de tropas federais na região, conforme Lei Complementar
97(Emprego das Forças Armadas), além de atividades de colaboração com a Defesa
Civil.
Um dos objetivos dos Tiros de
Guerra é a formação de cidadãos cônscios sob os seus direitos e deveres na
sociedade onde estão inseridos, transformando-se como verdadeiros elementos
modificadores das duras condições das regiões em que residem, consistindo-se
como centro de formação das futuras lideranças comunitárias e municipais querem
no campo da política, da educação, da governança, da iniciativa privada, ou
seja, cidadãos que terão franca e intensa participação no desenvolvimento
regional e nos benefícios sociais que se desdobram com essa possibilidade.
Do ponto de vista do
cidadão são
incontáveis as manifestações de carinho, respeito e devotamento ao Exército
Brasileiro. Instituição Nacional que soube ao longo desse mais de século de
bons e relevantes serviços prestados às comunidades, angariar o respeito e
confiança dos jovens atiradores que são matriculados todos os anos, traduzindo
essa relação como interlocutora entre o “povo em armas” e as famílias a que
pertencem. Essa relação é refletida constantemente nas pesquisas de opinião
pública que revelam o Exército Brasileiro como uma das instituições nacionais
em que sua população mais confia com elevados índices de credibilidade.
O cidadão
que prestou o serviço militar em Tiro de Guerra como resultado de sua dedicação
ao serviço poderá ser agraciado com o diploma “Ao Mérito”, previsto na LSM por haver revelado, durante sua vida
militar, modelar comportamento
na instrução e no serviço,
tornando-se um elemento muito desejável pelo o mercado de trabalho, haja vista,
o interesse das empresas por elementos responsáveis, com credibilidade moral
que os credencia aos mais variados cargos nas organizações.
Virtudes
adquiridas do tempo de “Atirador” de TG, dificilmente deixarão de acompanhar o
cidadão em sua vida profissional e familiar, destacando-se os valares de
fraternidade, sã camaradagem, a prática de esportes, valorização do treinamento
físico, e a manutenção da higidez e saúde para o seu cotidiano, são legados
importantes dessa fase da vida.
Finalmente
do ponto de vista da Força
Terrestre, a formação da reserva de
2ª Classe, representada pelos atiradores que concluem com aproveitamento o Tiro
de Guerra, torna-se um valioso instrumento de constituição da reserva, nos
casos de decretação da mobilização nacional, e numa análise mais ampla, poderão
representar um fator adicional no PODER DISSUASÓRIO,que a reserva do Exército exerce nas diferentes Hipóteses
de Emprego (HE) das Forças Armadas Brasileiras.
Essa modalidade de formação da reserva, também do ponto de vista econômico,
apresenta uma relação custo-benefício muito vantajosa, pois além da economia ao
erário público com a formação de parte de sua reserva, permite não impactar a
vida do jovem cidadão, haja vista, que considerável parte de sua rotina e
mantida inalterada, conciliando-se o trabalho, estudo, família e vida
financeira.
Anualmente, milhares de “Atiradores”, são formados como
Combatentes Territoriais (NQR2C – Não Qualificados-Reservistas de 2ª Categoria), e
doutrinariamente poderão ser empregada na constituição das Guardas
Territoriais, na atuação em limitadas operações de Garantia da Lei e da Ordem
(GLO), utilização na Defesa Civil e constituindo-se como elementos repositórios
de recursos humanos para as Organizações Militares da Ativa (OMA) nos casos de
constituição de pelotões de defesa de aquartelamentos, pelotões de segurança,
guarda de pontos sensíveis estáticos e demais operações estratégicas no
contexto da Guarda Territorial e de suas atribuições.
Anualmente
o Exército, por intermédio do Comando de Operações Terrestres (COTER) vem
realizando exercícios de treinamento e mobilização de sua reserva. Entre essas
várias operações, destacam-se as operações de defesa interna e adestramento da
Força Territorial, onde reservistas de Tiro de Guerra (Soldados e Cabos NQR2C)
são convocados especificamente para exercícios com tempo determinado, inseridos
em contextos de defesa territorial, permitindo a validação desse tipo de
doutrina, além de adestramento da reserva.
Os números
dos Tiros de Guerra brasileiros são grandiosos, representando-se nos mais de 223 tiros de guerra em atividade em todo o território nacional, estando presentes em
guarnições isoladas ou distantes de grandes centros, estando inseridos em onze
(11) Regiões Militares em todos os Comandos Militares de Área (C Mil A) do
Exército Brasileiro.
Anualmente ingressam
na reserva do Exercito Brasileiro, aproximadamente 12.000 (doze mil) atiradores, que se somando as turmas anteriores no período
de disponibilidade (dos últimos 5 anos) oferecem quase 60.000 (sessenta mil) homens(reservistas) treinados com habilidades típicas de
combatentes básicos da Força Territorial, instruídos em técnicas e táticas
militares, e em condições de atenderem a eventuais convocações nos casos de
decretação da Mobilização Nacional. Esse poderoso instrumento de PROJEÇÃO DO PODER
NACIONAL é consequência
dessa engenhosa TRÍADE de parceiros – SOCIEDADE – EXÉRCITO
– CIDADÃO.
A
Constituição Federal (CF) de 1988 reafirmou os desejos da sociedade brasileira,
já manifestado nas Cartas Magno anteriores, pelo Serviço Militar Obrigatório,
de caráter Nacional, Universal e Democrático, expressando as melhores tradições
e valores Republicanos.
Documentos
recentes do Ministério da Defesa como a Estratégia Nacional de Defesa (END) de 2012,
mantêm o entendimento que o Serviço Militar deverá ser mantido e estimulado
como forma legitima de identificação da Sociedade com as Forças Armadas e a
Nação Brasileira.
Excelentíssimo Senhor Comandante do Exército, General de
Exército Enzo Martins Peri, também reafirma suas crenças nessa
instituição “TIRO DE GUERRA”, em sua diretriz para todo o Exército Brasileiro,
onde recomenda que os TIROS DE GUERRA devam ser mantidos e estimulados, como
parte integrante da Estratégia Nacional de Defesa.
“Tiro de Guerra –
Escola de Civismo e Brasilidade, aqui se aprende a amar e a defender a Pátria!”
“Se todos usufruem das
benesses da Pátria, por que não todos participarem de sua Defesa”
Olavo Bilac (Patrono do
Serviço Militar)
Bom dia sou veterano do Exército brasileiro atualmente moro em Corumbá mato grosso do sul gostaria de encontrar imagens da época e do meu sogro hoje falecido foi sgt feste batalhão em Nioaque MS será que consigo o nm do telefone do quartel em quioaque
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