Saber mais:
Este documento que será
transcrito a seguir embora de segunda mão, entretanto , é o mais importante
para a compreensão dos primeiros acontecimentos que contribuíram para a escolha
do local e fundação do primeiro povoado que mais tarde deu origem a cidade de
Nioaque.
Há
sempre muitos questionamentos, quem foi o fundador da cidade de Nioaque? Sem dúvida foi a partir de Joaquim Francisco
Lopes que tivemos o marco inicial .
O
texto seguir é uma transcrição do Livro de Ledir Marques Pedrosa[1]
descreve a Bandeira de Joaquim Francisco Lopes[2]
entre 1845-1847.
Sugiro
também a Leitura da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso
do Sul, nº1 dezembro de 1998, p.71 a 115, que trata da Bandeira de Joaquim
Francisco Lopes entre os anos de 1829-1839.
“Por intermédio do Dr. Campos
Vergueiro, Joaquim
Francisco Lopes , foi inccumbido pelo barão de Antonina de explorar
uma nova via de comunicação do Porto de Antonina[3] à
Cuiabá[4], via
Tibagy e Paranapanema[5] , no
ano de 1845. Acompanhava Lopes, o
piloto[6]
inglês João Henrique Helliot.
O
relatório dessa viagem foi publicado pela Revista trimestral de História e Geografia do Instituto
Histórico no ano de 1847.
A
Expedição partiu da Fazenda “Pirituva”, do Barão de Antonina, no dia 16 de
agosto de 1845. No dia 20 o próprio
Barão em companhia do seu genro Luiz de Campos Vergueiro e de Frei Pacifico de
Montefalco, alcançou o acampamento de
Lopes, regressando com o frade dia 22 e seguinte com a comitiva Luiz Vergueiro.
Exploraram
nessa viagem os rios: Verde, Itaparé, Paranapanema, Tibagy e Pirapó. Entraram no rio Paraná no dia 5 de outubro às
7 horas da manhã. No dia 19 de dezembro
regressaram a Fazenda “Pirituva” com um relatório e mapa detalhado de viagem,
com tabela de distâncias por terra e por águas.
Cumpunha-se essa expedição de 19 pessoas e o percurso feito regulou a
200 léguas.
O
Barão de Antonina, bem impressionado, resolveu uma segunda tentativa a qual foi
posta em execução em Agosto de 1846.
A
nova entrada fez-se no Estado do Paraná, partindo da Fazenda Monte Alegre de
Manoel Ignácio Canto e Silva, rumando
rio Tibagy, com o fim de atingir a serra da Apucarana e dela explorar o sertão
longínquo. Iniciaram o picadão e três
léguas distantes do rio Tibagy, encontraram um ribeirão grande que denominaram
Pederneiras, tendo também atravessado a
serra e o Ribeirão da Fartura. Quando
entraram no rio Tibagy, gravaram nas pedras da margem as iniciais de Lopes e
Helliot: J.F.L. e J.H.E. e o ano de 1846.
Faltando recursos em 8 de outubro tiveram que regressar à Fazenda Monte
Alegre e daí à Fazenda Pirituva do Barão, depois de 54 dias de ausências.[7]
O
Barão ordenou que prosseguissem, com outra tentativa.
Os
campos de Inhonhô, mais tarde Santa Bárbara à margem do Tibagy, 27 léguas à
Noroeste de Castro, foram descobertos pelo Tenente Coronel João Felix da
Silva. Faziam 8 anos que Manoel Ignácio
Canto Silva, neto dele, mandara fazer uma picada em direção ao Tibagy.
Na
nova orientação, o Barão mandou que prosseguissem essa picada, indo à testa da
nova expedição então aumentada para 30 pessoas, o sr. Luiz Campos Vergueiro.
O novo picadão foi iniciado em 21 de outubro de 1846. Em 20 de novembro, parte dos homens, tratou
de plantar roça, enquanto outra parte, com Lopes e Helliot faziam a exploração
da serra do Apucarana, regressando a Pirituva, o Sr. Luiz Vergueiro, segundo
determinação do Barão, foram prosseguidos os trabalhos atingindo o Ribeirão
Santa Bárbara, o Ribeirão Congonhas e Cinzas em 16 de Dezembro. Foram exploradas as proximidades de São
Jerônimo e Caxambu. Regressaram a Pirituva
em 10 de abril de 1847.
Em 14 de Junho desse mesmo ano, 1847,
Joaquim Francisco Lopes, João Henrique Helliot
acompanhados de três camaradas, embarcaram nas margens do Tibagy e do
Paranapanema, com destino a Mato Grosso. Atravessaram as diversas
corredeiras e ilhas do Tibagy e do Paranapanema dentre elas as ilhas de São Francisco
Xavier, que conhecia-os desde a viagem
de 1845, onde existem vestígios dos Jesuítas espanhóis. No dia 11
de Julho, entraram no Rio Paraná ao meio-dia e subiram o mesmo em procura da foz do Rio Xerez ou Vacaria; e nesses erro foram até a foz do Rio Pardo, Já
conhecida de Lopes. Voltando então rio
abaixo. Muito abaixo da foz do
Paranapanema, lado oposto, encontraram a foz de um rio de águas muito escuras e
mansas, que supuseram ser o Samambaia, e
nele entraram.
No
dia 4 de agosto não sendo mais navegável o dito rio, desceram em terra e
encontraram pouco distante uns campos e um aldeamento de índios Caiuás. Guiados por estes, continuaram a marcha
atravessando o Rio São Bento que divide as águas dos rios Anhanduí e Ivinhema e
ali encontrara vestígios e rastros de
cavaleiros, os quais seguiram. Com 19
dias de jornada a pé, encontraram a fazenda de Francisco Gonçalves Barbosa,
companheiro de entrada na Paranaíba, e que ali se afazendara e batizara a
Fazenda Campo Alegre. Dia 26 de agosto seguiram até a Fazenda Boa Vista, de Antonio Gonçalves Barbosa, do
outro lado do rio Vacaria e distante de Francisco, três léguas. Os dois Barbosas, narraram que se achavam
afazendados em Santa Rita, no Rio Pardo e que, explorando um dia os campos
vizinhos, encontraram rastros de gado bravio daqueles que os espanhóis
abandonaram e seguindo estes rastros descobriram os campos limpos da Vacaria,
no lugar denomindo, Lageado com cerca de
200 rezes. Lopes levava um oficio para Miranda, ao Capitão João José Gomes e os
Barbosas se prontificaram de fornecer-lhes comitiva.
Da
fazenda de Antonio Barbosa seguia uma estrada para a fazenda Monjolinho, de Gabriel Francisco Lopes, irmão
de Joaquim e genro de Antonio Barbosa, o qual acompanhara o sogro,
instalando-se na cabeceira da Estrela afluente do Rio Apa, divisa com o Paraguai, próximo do
Forte de São José, Hoje Bela Vista. Em
casa imão Lopes deixou dois camaradas, com ordem de regressarem aos Barbosas e
emprestaram canoas, para o regresso por água do Vacaria. Dia 30 de agosto, Lopes e Helliot, bem montados e
aparelhados seguiram por terra para o Forte de Miranda[8], daí
pela pela Serra de Maracaju, distante 30 léguas, sendo 20 de planícies e 10 de
Serra. Passaram pela Fazenda da Forquilha, de propriedade do Capitão João
José Gomes, perto da confluência do rio Nioaque com o Mondengo ou
Miranda. Ali souberam que o Capitão se
encontrava em Albuquerque. Em 6 de Setembro chegaram a Miranda e de
Miranda foram à Fazenda São João da Barra, onde obtiveram uma canoa para os
levar até Albuquerque, onde chegaram dia 12 e encontraram o Comandante e
fizeram conhecimentos locais. Dia 20
regressaram a Miranda, onde chegaram dia
26 e de passagem seguiram para a Vacaria, chegando a fazenda de Antonio
Gonçalves Barbosa em 5 de Outubro.
Regressaram
pelo Rio Vacaria dia 18, levando também Francisco Gonçalves Barbosa, descendo
mais quatro pessoas por terra para se encontrarem no Samambaia. No dia 31 de outubro entravam no
Paranapanema e no dia 27 de dezembro chegavam a Fazenda de Pirituva com seis
meses e 13 dias de viagem, indo encontrar o Barão de Antonina na sua Fazenda
Tucundava, ao qual apresentaram o relatório e mapas das explorações e
recomendaram o Francisco Gonçalves
Barbosa.
Helliot
ofereceu um paralelo de distâncias, dando de Antonina a Cuiabá 374 léguas e de
Santos a Cuiabá 564 léguas.
Á caminho[9] da
Fundação de São João de Antonina (Nioaque)
O
Barão de Antonina, entusiasmado com as narrações, resolveu mandar uma sétima
expedição, ainda sob a chefia do sertanista Joaquim Francisco Lopes.
No
dia 3 de Agosto de 1848 embarcaram nove pessoas e um interprete, no rio
Congonhas, Afluente do Tibagy.
Nessa
comitiva também faziam parte: Francisco Gonçalves Barbosa, Paulo Rodrigues
Soares, José Maria de Miranda, moradores em Mato Grosso, mais o sírio Antonio
Felippe com sua mascateação.
Do
rio congonhas saíram no Tibagy, deste no
Paranapanema, gastando três dias devido os baixios do rio e para
verificarem vestígios da colônia Jesuíta
Redenção, fundada em 1631. Desceram o
Paranapanema e num dois dias pernoitaram com sr. Luiz de Campos Vergueiro.
Como
tinha que demorar-se em explorações, Francisco Barbosa e seus companheiros
seguiram dianteiros para suas moradas no
sertão.
Somente
a 16 de Agosto, Joaquim Francisco Lopes chegou ao Rio Paraná, que atravessou
fazendo pouso no bracio denominado Kágados.
Seguiram chegando no Ivinhema dia
22 deparando com uma canoa amarrada e com um rancho de palhas de milho
verde. Prosseguiram até o
abarracamento dos índios Caiuás, cujo chefe Libânio, índio meio civilizado,
casado no Paraguai com uma mestiça de nome Maria Rosa do Rosário. Ai souberam que Francisco Gonçalves Barbosa e
seus companheiros levaram três índios par auxiliarem como remeiros: e de fato
encontraram escrito no tronco de uma árvore o recado do Barbosa. Demoraram ali em explorações e indagações dos
índios. Somente a 20 de setembro chegaram na confluência dos rios
Brilhante e Vacaria. Nesse
ia fazendo a refeição notaram próximos muitos corvos. Procurando a causa, encontraram os cadáveres
de Francisco Barbosa, Paulo Rodrigues Soares e José Maria Miranda, mutilados e
em adiantada putrefação; haviam sido assassinados pelos índios. Deram-lhe sepulturas e fincaram no local
uma cruz. Chegaram dia 6 de novembro à casa de Francisco Barbosa e
desta à casa de Ignácio Barbosa.
No dia 2 de janeiro de 1849
seguiram da casa de Ignácio Gonçalves
Barbosa para a Vila de Miranda e no dia 3 encontraram os índios Layanas que
vinham a cavalo, fazer correrias nas matas do Iguatemy com o fim de prenderem
escravos Caiuás para vende-los aos Brancos em baixo da Serra. Um desses índios que falava o português deu indicações interessantes das ruínas da redenção de Santo Inácio, nas
vizinhanças dos rios Escopil e Amambaí Guassú . Chegaram
a Miranda dia 6, entregando os ofícios do Barão ao Capitão João
José Gomes, a quem também deram informações do assassinato de Francisco
Gonçalves Barbosa e seus companheiros.
No dia 12 de
Janeiro voltaram para Vacaria, despachados pelo comandante e dia 21 chegavam os Barbosas, os cargueiros
sortidos enviados de Miranda.
No
dia 12 de Fevereiro de 1849,
partiram da casa de Antonio Gonçalves Barbosa para explorarem a Serra de
Maracaju e os rios que vertem para o Paraná[10],
segundo instrução do Barão.
Exploraram
por terra e por água e com todas as indagações os rio Brilhante, Santa Maria,
Dourados e o Apa. Do Dourados desceram
por terra em direção ao Paraná – até os rios Escopil e Iguatemy, até encontrar
uma velha estrada carreira em demanda a Vila Rica e foram até Sete Quedas. Voltando
exploraram os rios Apa e Mondego[11] e as
ruinas da cidade de Xerez abandonada pelos espanhóis em 1618.
Exploraram o rio Nioaque, chegaram ao Forte de
Miranda no dia 13 de março de 1849, tendo gasto nesta exploração 32
dias.
Em
Miranda, o Capitão João José Gomes, forneceu-lhes o necessário para o regresso,
inclusive o seu próprio capataz José Campos e dois camaradas para
acompanha-los. Dia 31 seguiram para a
Fazenda da Forquilha do dito Capitão, subindo o Mondego 16 léguas.
No dia 8 de Abril de 1849 chegaram a um porto de
canoa no rio Nioaque, barra com um córrego que deram o nome de Urumbeva, em
cujo local fizeram posse para o Barão de Antonina, fincando marcos de cerne[12] com o ano de 1849 e com as iniciais de B.A.,
ai fundada a povoação de São João de Antonina, mais tarde Levergéria e hoje
Nioaque. Este lugar distante 12 léguas
de Forquilha. Daí
regressaram para Vacaria, tendo nas cabeceiras do rio Brilhante encontrado um
campos muito bons e limpos parecido com a Fazenda Pirituva do Barão, atravessando eles pela
estrada com os índios Cavaleiros nas suas correrias contra os Caiuás.
Desceram
o rio Brilhante encontrando um ribeirão grande que batizaram Santo Antonio,
lugar que escolheram para desembarque da via comercial pretendida pelo Barão e
próprio para uma cidade. Nesse local
mais tarde localizou a Fazenda Água Fria, dos Souzas.
O
comandante de Miranda mandou-lhes um destacamento de praças sob o comando do
Furriel Antonio Dias Lemes, destinado a prender os assassinos de Francisco
Barbosa e seus Companheiros. Esse
destacamento desceu por terra dia 28 de Julho e Joaquim Francisco Lopes com sua
comitiva desceu pelo rio dia 29, encontrando no dia 5 de agosto o ribeirão Sete
Voltas , no dia 7 o rio Santa Maria em cuja barra o Brilhante perde o nome,
torna-se caudaloso e passa a
denominar-se Ivinhema. No dia 12
chegaram a foz do rio Vacaria e ali encontraram a escolta com o Furiel que
reunidos a comitiva, completou 47 pessoas.
No dia 11 seguiram em 6 batelões
e a 17 chegaram ao Porto Índios Caiuas.
O Cacique Libâneo, mandara prender os índios assassinos, que se chamavam
Mannu Mariano, e Tarinoya Estevam entregando-os à escolta que conduziu-os para
Miranda.
No
dia 31 de agosto de 1849, atravessaram novamente o rio Paraná e no dia 15
chegavam a Congonhas e a 3 de dezembro a Fazenda Fortaleza, onde encontraram o
Barão de Antonina e entregaram os relatórios e mapas das explorações[13].
Tais
soma de bons serviços prestados por Joaquim Francisco Lopes com as suas
Entradas de sertanista, que o Governo Imperial resolveu toma-lo com o piloto
João Henrique Helliot, ao serviço oficial para a continuação da exploração do
Sul de Mato Grosso.
Em 3 de Agosto de 1857, partiram
Joaquim Francisco Lopes, João Henrique Helliot, da Povoação de Jatay, com 8
camaradas, 12 índios, 4 escravos africanos tiranos da Aldeia de São Pedro de
Alcântara do Jatay e de N.S. de Loreto do Pirapó e mais 8 soldados de primeira
linha e um inferior. Em 5 de Agosto chegaram ao Ivinhema e deste desdobraram
as explorações por todos os rios contidos além dele até o Iguatemy[14].
[1]
Ledir Marques Pedrosa, Origem Histórica e Bravura dos Barbosas. 2ª edição,
Campo Grande, 1986. p.252 –257. (Os
grifos são meus para destacar alguns aspectos
essenciais a história de Nioaque).
[2]
Segundo a autora, Joaquim Francisco Lopes, foi casado tres vezes, tendo sido
sua segunda mulher uma neta natural do Barão Maria Conceiçãoi Vergueiro. Dos três matrimônios deixou os filhos Elias,
Brazílio, Antonio, Paulina, Luzia, Maria Cotta Lydia, Maria Cândida, Theotonia,
Theodora e Escholástica. No Mato Grosso
e no Paraná a sua descendência é muito grande.
Joaquim Francisco Lopes
participou da Fundação da Povoação de São Jerônimo, do Paraná em 1859, tendo
sido criada ali pelo Governo Imperial de Dom Pedro II, uma Colônia indígena,
sendo que Joaquim Francisco Lopes foi Diretor desta Colônia entre os anos de
1859 a 1868.
[3]
Província do Paraná.
[4]
Capital da Província de Mato Grosso.
[5]
Rios da Margem esquerda do Rio Paraná.
[6]
Para esta época, piloto, significava a pessoa que possui conhecimentos
de topografia, orientar-se através da bússola, cartas topográficas, mapas. Helliot era um topógrafo que prestava
serviços junto a Expedição comandada por Joaquim Francisco Lopes na exploração
das vias fluviais e terrestres entre a região sul da então Província de Mato
Grosso.
[7]
As iniciais J.H.E de João Henrique Helliot, porque ora escrevia Elliot.
[8]
Nesta época de 1847, a atual cidade de Miranda, continha um presídio, local para abrigo de prisioneiros, muitos dos
quais trazidos de locais distantes.
[9]
A partir desta Sétima Entrada ou Expedição comandada por Joaquim Francisco
Lopes, é que será balizada um ponto na confluência entre os rios Nioaque e
Urumbeva, com a fundação do primeiro núcleo urbano.
[10]
O rio Paraná é o principal coletor das águas da chamada Bacia Hidrográfica do
Paraná. A Serra de Maracaju serve de
Divisor natural das águas entre os afluentes do Rio Paraná e os afluentes do
Rio Paraguai. O Brilhante faz parte da
rede hidrográfica do Paraná e o Nioaque e Miranda do Rio Paraguai.
[11]
Denominação dada pelos índios, segundo alguns autores, significa marrecos, hoje
denominado de Miranda.
[12]
Segundo algumas literaturas tratam que a madeira utilizada chama-se Piuva.
[13]
Nota da autora: Os relatórios das duas
últimas viagens, originaram na
ocasião um memorial histórico do brigadeiro J.J.Machado de Oliveira, sobre a
imigração dos Caiuás, apresentado ao Instituto Histórico e publicado no Anais
de 1856.
[14]
Nota da Autora: Dessa grande exploração a Biblioteca Nacional possui dois mapas
originais, n° 1512 e 1513. deste último
existe também uma cópia no arquivo militar.
Todos de Autoria de Helliot.
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